Não foram as folhas boreais
Nem mesmo os corpos sintilantes da madrugada
Não foram os espectros sussurrantes
Tão irreais quanto os presentes acontecimentos

Hoje chega finalmente o dia.. em que preciso dizer...
Goobye Laura Palmer...

Orgulho para uma nação sem pátria. Sucesso aos que com fervor a degeneram com vitórias forjadas. Antes nada, à um deus sem fé. Subordinar ou suburbanizar? Eis a questão.

Today is the greatest
Day I've ever known
Can't live for tomorrow,
Tomorrow's much too long
I'll burn my eyes out
Before I get out
A vida é bela e o paraíso não é um comprimido. Mas pode ser um pedacinho de papel *-*

Candy candy candy...

Para cada mudança... um novo estilo de vida...
Para cada desilusão... um novo corte de cabelo...

Não posso seguir o caminho das flores se elas me apontam o rastro dos bodes.
Deteriora-me por dentro...
Ter que dar adeus ao sol que ainda não nasceu
Despedir-me lentamente de uma criança moribunda

Ou seriam as minhas mazelas corpóreas fortes o suficiente
Para não me deixarem sair da sombra das angústias
Ou seria uma ponta de sobriedade que tenta penetrar o meu ser degenerado

Pergunto ao meu Zaratustra
Se devo seguir o caminho das flores...
Ou o rastro dos bodes

Os anos passam...e as memórias...ficam? Hoje a monotomia do meu dia foi quebrada por duas coisas: A chegada de uma carta especial que à caminho de guarda-la, achei uma caixinha. E lá estava ela, antiga, empoeirada, levemente enferrujada, modesta. Ao abrir, meu nariz congestionou-se imetiatamente pela quatidade de poeira contida naquele punhado de memórias meio embaralhadas. Bonequinhos de porcelana, cartas, bilhetes, fotos, desabafos.. e até mesmo fragmentos de infancias que não foram a minha. Uma delas em especial, significa muito pra mim, a outra sinceramente, se pudesse já teria devolvido. Não me sinto bem em guardar as memórias ítimas de um alguem que se quer lembra da minha existencia. É estranho, mas percebi, que toda a minha vida cabe em uma caixinha.